A sexualidade infantil dos 3 aos 6 anos de idade

A curiosidade e os questionamentos referentes à sexualidade surgem desde muito cedo na vida da criança.

Instigadas pelas descobertas em si mesmas e no ambiente em que vivem, sem pudor, elas brincam na hora de fazer xixi, tomam banho juntas, pedem companhia na hora de evacuar, exibem seu corpo, com a mesma naturalidade que disparam uma infinidade de perguntas sobre a sexualidade humana: “Por que o pipi do papai tem pelo e é maior que o meu?”; “Tem nenê na barriga daquela moça? Como ele foi parar lá dentro”; “Eu posso namorar o papai?”; O que é transar?”; só para citar algumas.

A partir do momento em que as crianças são desfraldadas, vão descobrindo e experimentando ainda mais seu corpo desnudo. Seus genitais e ânus passam a ser manipulados direta ou indiretamente. Meninos percebem sua ereção e as meninas descobrem que o clitóris provoca “cócegas gostosas”. No escorregador, na cadeira, sentados como índios, fazendo cavalinho na perna de um adulto, com os pés roçando seu genital, as crianças se dão conta das sensações prazerosas vindas destas partes do corpo e, por isto, tendem a repeti-las sempre que possível, a sós ou em público.

Muitos adultos, contudo, não encaram a masturbação infantil como algo natural do desenvolvimento humano. Como resultado, usam palavras ou gestos repressores para impedir a exploração que a criança faz do próprio corpo.

Se a criança “brinca” sozinha com suas partes íntimas e a brincadeira não causa incômodo a outras pessoas, não tem por que interrompê-la. No entanto, é importante pontuar para a criança que a masturbação não pode ocorrer em qualquer lugar. Uma forma de traçar os limites do que é socialmente aceito ou não, é verbalizar que por mais gostoso que seja brincar com os próprios genitais, esta é uma brincadeira que se faz sozinho e sem objetos que possam machucar. Também, é importante evitar que a criança obtenha prazer utilizando-se do corpo de outra pessoa, especialmente se esta não tiver a mesma idade dela. Deixar a criança roçar os genitais na perna de um adulto – ou algo semelhante – é, mesmo que sutilmente, autorizá-la a ter prazer sexual com um adulto.

Assim como brincar com o próprio corpo pulsa entre os pequenos, a maioria das crianças manifesta o desejo de também conhecer e explorar as partes íntimas de outras pessoas: querem olhar, saber como é e até mesmo tocar no corpo dos mais próximos. Além disso, elas passam a questionar e investigar as diferenças entre homem e mulher, menino e menina. Através do faz de conta, as crianças representam e experimentam papéis de mãe, pai, esposa, marido. Elas brincam de médico, despem bonecas e dão banho, brincam de papai e mamãe que se beijam, pela simples curiosidade manifestada nesta idade. Imitam e repetem o que veem, ouvem e observam em casa, na escola, nos meios de comunicação e em outros espaços de convivência. Falam em namorado e querem beijar na boca dos pais ou dos amigos – porém, sem a conotação sexual dada pelo adulto. Podem revelar ainda, a curiosidade pelas cenas do ato sexual (observadas na vida real ou criadas em sua fantasia).

Meninos e meninas estão sempre juntos, sem muita distinção ou grupinhos diferenciados pelo sexo: brincam de casinha, onde ambos podem ser o papai ou a mamãe, jogam bola, dirigem carrinhos, dentre outras brincadeiras.  Nesta idade não existe atitude, roupa ou brinquedo de menina ou menino. Aqui, o que vale é a oportunidade de experimentação; isto significa que meninos, por exemplo, não serão “gays” caso desejem passar batom ou prefiram brincar com meninas. Assim como vestem fantasias e imaginam serem super-heróis, as crianças também experimentam o sexo oposto.

Entre tantas perguntas que surgem em busca de orientação e esclarecimento, vale a regra das respostas verdadeiras, claras, objetivas e pontuais, de acordo com a maturidade e curiosidade expressada pela criança. A falta ou erro de informação (vindas de dentro ou de fora de casa) acabam por inibir a busca de conhecimento saudável vivido pelas crianças. Isto não significa que devemos responder a elas absolutamente tudo sobre o assunto questionado, nem de imediato (quando não é possível). Informação em excesso pode “bagunçar” a cabeça da criança. É importante estar atento para identificar aquilo que ela realmente quer saber. Procure responder somente o que lhe foi perguntado; caso ela se interesse mais pelo assunto, ou não tenha compreendido a explicação, não se preocupe, ela fará uma nova pergunta. Acolher o interesse da criança, além de saudável, propicia o fortalecimento da relação de confiança mútua entre os pais e a criança.

Quando o assunto é sexualidade não podemos esquecer que:

  1. As conversas sobre sexualidade devem ocorrer naturalmente (o que nem sempre é fácil para alguns pais) como qualquer outra que temos com as crianças.
  2. Julgamentos e preconceitos, sempre que possível, devem ser deixados de lado para que a sexualidade não seja vista como tabu.
  3. Cuidar do corpo é proteção e não apenas garantia de higiene. Para isto, é preciso ensinar à criança noções de intimidade, público e privado – até onde ela pode ir com seu corpo, com o corpo do outro e o outro com o dela.
  4. É fundamental respeitar a privacidade da criança quando ela sinaliza vergonha ou outro desconforto diante de assuntos relacionados à sexualidade ou do nu.
  5. Criança é criança, não devendo ser exposta à sexualidade vivida pelo adulto (no banho ou no quarto com os pais, na televisão, nas músicas e danças sensuais, dentre outros ambientes e situações). Estes estímulos geram precocidade e deixam-nas vulneráveis.
  6. Existe um limite entre o que é espontâneo e natural para cada fase da sexualidade infantil e o que vai além, como se masturbar com muita frequência, querer ter seus genitais acariciados por outra pessoa, se interessar excessivamente por questões ligadas à sexualidade, repetir cenas sexuais de conteúdo adulto, não ter interesse nenhum pela sexualidade humana, entre outras. Estas situações merecem atenção especial.

Entre inibir as manifestações sexuais das crianças e estimular aquilo que não pertence às etapas de seu desenvolvimento existe um espaço grande, no qual discernimento e orientação com afeto se fazem necessários, permitindo a manifestação das descobertas, da exploração, do prazer e dos sentimentos envolvidos nestes momentos de puro conhecimento para a criança.

__________________________________________________________________________________________

O Ninguém cresce sozinho oferece Rodas de Conversa sobre sexualidade infantil. Para saber quando elas acontecem, consulte nossa Agenda.

__________________________________________________________________________________________

Sobre Veronica Esteves de Carvalho
Psicóloga (CRP 06/50929-7) graduada pela PUC-SP e especializada em Logoterapia pela SOBRAL (Associação Brasileira de Logoterapia e Análise Existencial Frankliana). Tem 18 anos de experiência em psicoterapia para crianças, adultos e orientação a pais. Durante alguns anos foi responsável por projetos vinculados à educação e psicoprofilaxia. Criou, implantou e capacitou educadores nos projetos "A importância do brincar", "O Brinquedo na Educação Pré-escolar" e “Biblioteca Viva” em parceria com a Fundação Abrinq. Neste período ministrou palestras para pais e educadores. Participou da construção do grupo transdisciplinar para primagestas, pertencente à USP/SP. Em 2012, foi cativada a escrever sobre questões que apareciam no dia a dia de seu trabalho sobre parentalidade, criando junto com Patrícia L. Paione Grinfeld, o blog Ninguém cresce sozinho. Em 2015 tornou-se Coach pela Erickson College e passou a realizar Coaching de Vida para pais e educadores.

409 Responses to A sexualidade infantil dos 3 aos 6 anos de idade

  1. adilza says:

    bom dia! recebi a informação da professora de meu filho que tem 5 anos, que ele e outro coleguinha tem se beijado na boca. pergunto e ele nega. sei que eles não tem noção sobre orientação sexual, mas como devo conversar com ele?

    • Adilza, não existe um jeito único de conversar com a criança. O importante é permitir que o tema circule na família e na escola a partir das questões suscitadas pela criança. Ao invés de interrogar se a criança beija na boca, uma opção é lançar a questão “a professora contou que você tem beijado o fulano…” para que ela possa falar, sem se sentir pressionada ao certo/errado, permitido/proibido. Nesta idade, em geral, as crianças estão apenas explorando o próprio corpo.

  2. Edna silveira says:

    Olá….. tenho uma irmã de 6 anos,e já xta a desenvolver pelos na zona púbica será q é normal?

  3. lena says:

    ola bom dia. tenho um filho de 6 anos, ele estar numa fase de sexualidade muito aflorada, vive pegando e batendo na bunda e querendo pegar nos peitos tanto da mae como da avos e das tias, fica com o piu piu ereto. outro dia ele foi tomar banho com uma amiguinho da mesma idade, e quando cheguei la os dois estavam com o piu piu ereto, fiquei muito preocupada. o que devo fazer nesse caso.

  4. Jeane Rodrigues says:

    Tenho um sobrinho de 3 anos e 7 meses e ele pegou uma boneca e tirou o piruzinho pra fora e pediu pra ela “mamar” , ficamos assustados com o acontecido e perguntamos onde aprendeu isso, mas ele nao disse, ja que conversa pouco. Logo anoite eu brincando com ele soprando a barriga dele, ele levantou e abaixou a calça e colocou a mão na minha cabeça e abaixando a minha cabeça em direção ao piruzinho dele. Eu fiquei horrorizada, perguntei mais uma vez onde aprendeu aquilo , mas não me respondeu. O que tem que ser feito , fiquei com medo de estar acontecendo algo de grave e não esta percebendo.

    • Jeane, sem conhecer a criança e a dinâmica da família, fica muito difícil dizer alguma coisa. Se há preocupação de que seu sobrinho esteja sendo abusado sexualmente, é importante que a família busque orientação de um profissional.

  5. eli says:

    Achei o post mto bom….meu filho tem 3 anos e 7 meses e venho percebendo que ele fica sempre de pipi duro e que fica sozinho pra se tocar…perguntei se alguém fez isso ele diz q não e não sei se é curiosidade ou já aconteceu algo c ele….o que faço?

  6. igor says:

    site muito instrutivo

  7. aline says:

    Eu sei que o post e antigo,mas me de uma luz por favor…
    Ai eu errei como mãe qdo nao olhei o historico de videos do meu filho de 6 anos,e acabou que há um tempão ele ve videos de desenhos pornográficos,briguei com ele,na hora foi instintivo,falei pra ele que ele nao podia fazer nada daquilo com amiguinhos(as) da escola e tal,confisquei o tablet, mas to horrorizada com a qualidade dos vídeos,sao muito explícitos, tenho medo de traumatiza-lo com o que eu disse,pois fui bem severa , na verdade queria que ele esquecesse tudo o que viu… To com medo de ele ficar com os videos na cabeça,e tente fazer alguma coisa com alguém,ou perca a ingenuidade e infantilidade… Como as crianças vêem isso ? Eu nao lembro pois fui ver pornografia com 16 anos,queria entender melhor a visão deles,se levam a serio,ou levam na brincadeira….

  8. Rafaela says:

    Olá!
    Minha filha tem apenas 3 anos e seis meses de idade… Peguei ela algumas vezes colocando um bichinho de pelúcia nas partes íntimas quando ficava de bruços. Chamava a atenção dela sem maiores alarmes pensando que ela estava fazendo aqlo na maior das inocencias… Qdo foi ontem fui no quarto dela de surpresa e peguei ela colocando um dos ursinhos dentro da calcinha!
    Fiquei chocada! Briguei… Perguntei quem tinha ensinado ela a fazer aquilo (pq tomo o máximo de cuidados para não despertar a sexualidade dela antes da hora)? Ela mal me encarava disse que não tinha sido ninguém! Perguntei pq ela estava fazendo aqlo ela respondeu que não sabia… Insisti muitas e muitas vezes na mesma pergunta pra saber se alguém tinha incentivado ela a se tocar ou tocada nela. Mas foi tudo em vão pq ela continuou mantendo a mesma resposta!
    Depois me recordei que há alguns meses atrás peguei ela colocando a fralda dentro da calcinha por diversas vezes… Isso me deu um certo conforto pq cheguei a conclusão que poderia ser algo natural da descoberta infantil mas que não pretendo incentivar.
    É que com esse mundo de pedófilos em que estamos inseridos tudo nos leva a pensar que algo preocupante está acontecendo.
    Espero que o meu relato tenha ajudado outras mães!

  9. Mmr says:

    Olá, tenho 2 filhas de 6 e 7 anos. e neste fim de semana peguei as duas dando beijinhos na boca, escondidas ….. fingi que não vi mas depois as chamei para conversar e elas falaram q estávao só dando beijinhos,, o que devo fazer neste momento?? Pois são muito unidas e desde bebes só dormem juntas na beliche….. devo separa-las?? grata

    • Mmr, separá-las porque são unidas, porque deram selinho ou porque cada uma precisa ter seu espaço garantido e preservado?

      • Marcela says:

        Separa las pelo selinho que foi dado… Mas nos já conversamos e expliquei direitinho p elas sobre essas atidudes…. Por estarem nesta idade em que sr aflora , comecei a entende las melhor. Agradeço muito pela matérias. Me ajudou a esclarecer minhas dúvidas.

  10. Isabela says:

    Olá, Dra. Meu filho tem 3 anos e 10 meses e deu um selinho em um colega (menino) na escola. Eu perguntei pra ele pq ele feiz isso. Ele fala que não fez, fala que não sabe, chora. Oq a sra axa que eu deva fazer. Por favor, me ajude. É normal ele querer beijar outro menino na boca?

  11. DAI says:

    Oi. Vê se consegue me ajudar, por favor.

    Eu peguei meu filho de 6 anos, usando calcinha minha pra esfregar lá! Ele pega dentro do meu guarda roupa. Já perguntei pq ele fez isso, ele olha assustado e fica quieto. Mas estou bem assustada.

    • Dai, sem saber em que contexto isso se dá (o que inclui conhecer a história da criança e da família), fica difícil dizer alguma coisa. Se esta situação te assusta e é recorrente, talvez valha a pena você conversar com um profissional que possa te ajudar diante desta situação.

      • DAI says:

        Eu conversei com ele, ele me falou que ele pega pra colocar. E falou que colocou meu sutiã também. Pq eles fazem isso. A primeira vez q vi preferi ficar quieta pq fiquei assustada. Mas hoje conversei com meu marido e com ele. Mas ele não explica direito so fala que colocou pra ver se servia. E pra brinca.

  12. Fabian says:

    Olá minha filha fica se esfregando as perninhas, treme e chega a suar, chamo a atenção, brigo com ela,e ela para.Outro dia fomos para um aniversário e na hora de cantar os parabéns, vejo ela se esfregando as perninhas na.frente de todos, fiquei tão sem.graça… Me ajuda não sei como lhe dar com.isso

    • Fabian, experimente distrair sua filha nessas situações, convidando-a para uma outra atividade. Ao invés de repreende-la, é importante ir contando para ela que essas “brincadeiras” não devem acontecer em público.

  13. cristielen says:

    Ola dra tenho uma filha que acabou de fazer 6 anos, sem querer ela viu de relance uma cena de sexo na numa novela nada explícito mais ela entendeu que era um ato sexual, e desde então fica cismada comigo e com o pai dela achando que vamos fazer sexo, e como dormimos no mesmo quarto eu e meu marido não podemos nos mexer na cama que ela fica perguntando pq estamos mexendo, não podemos nem respirar que ela quer saber pq, eu sei q ela pensa q estamos fazendo sexo pq ela ja me perguntou se quando estamos fazendo barulho e mexendo se estamos fazendo “feiura” é como ela fala o que devo dizer a ela pra que tire isso da cabeça. Morro de vergonha e medo dela comentar isso com terceiros e acharem que fazemos algo na frente dela.o devo dizer? Obrigada

  14. Fernanda says:

    Boa noite
    minha filha tem 3 anos e vi algumas vezes ela com as perninhas cruzadas e apertando muito…fiquei e estou desesperada..disse q não pode, briguei… disse q ia por de castigo..perguntei o que é e se alguém ensinou, mas ela não diz nada…me ajude por favor…o que fazer??

  15. Marina says:

    Boa noite!
    Há uns dias teve reunião na escola da minha sobrinha de 4 anos e a psicóloga foi conversar com minha cunhada dizendo que ela estava incentivando a sexualidade das outras crianças da turma. Já foi pega embaixo de um brinquedo se beijando com um colega, foi pega também pedindo aos meninos da sala pra abaixarem os shorts. Nesses momentos a professora disse que tentou distraí-los e pediu pra levá-la a um psicólogo. Desde que os pais dela de separaram, toda vez que ela vê o pai ou avô, fica querendo ver o pipi deles. Semana passada ela passou pela porta do meu banheiro, viu que eu estava trocando de roupa e queria me ver nua de qualquer jeito.
    Temos medo que ela encontre alguém que queira fazer “maldade” com ela e ela ache que é normal. Já foi conversado que não se deve fazer essas coisas, mas ela continua fazendo. Li alguns artigos que esse tipo de comportamento pode aparecer em crianças que foram abusadas, é verdade? O que se fazer nesses casos?

    • Marina, esse comportamento pode aparecer tanto em crianças que estão tentando entender sobre as diferenças sexuais, quanto em crianças que foram sexualmente abusadas. Somente a avaliação de um profissional, em geral um psicólogo ou uma equipe multidisciplinar, é que poderá entender se há formas de abuso em relação à criança.

  16. bruna says:

    oi minha filha acabou vendo o pai dela trocando de roupa por acidente no outro dia na hora q ele foi trocar de roupas ela comecou a chorar dizendo que queria ver o pai dela pelado observacao; ela nunca tinha visto nenhum menino pelado ela tem 4 anos sei que e por curiosidade mas nao se como explicar pra ela a diferenca entre homem e mulher de forma ludica!

    • Bruna, se é opção da família ou do pai que a filha não o veja nu, e se a menina não convive com meninos da idade dela, os livros e os bonecos com sexo são um ótimo recurso para mostrar a diferença entre homens e mulheres.

  17. suelene says:

    boa tarde! tem um filho de 3 anos, atualmente ele estar com mania de ficar fazendo gestos em cima de um travesseiro e cobertores só ter oportunidades q vai ele ficar fazendo. já conversei com ele e ate bati em alguns momentos dizendo que não deve fazer isso. só passo um tempo olha ele fazendo e algumas vezes seu pênis fica ereto, não sei como agir ou se isto é normal para idade. já perguntei ele pq estar fazendo isso mas ele fala que não sabe.

  18. marco says:

    Ola dra. Peguei meu filho de 6 anos colocando a calcinha da mãe dele. na hr fiquei bravo com ele. E perguntei qual o motivo de ter colocado a calcinha!? Ele me disse que naum sabe pq colocou, chorando! Oque pode ser dra. curiosidade?? o que devo fazer neste caso?

  19. Leandra says:

    Tenho um menino de que está completando 7 anos, e peguei ele olhando no computador desenhos pornos, bloquiei ele, falei que não podia pela a idade. quando fui olhar no historico tinha mais coisas la, tipo Bem 10 pelado, menina fazendo saliencia com menino. o que devo fazer como mãe. fiquei desorientada.

Deixar mensagem para Patrícia L. Paione Grinfeld Cancelar resposta